domingo, 23 de janeiro de 2011

IIGNORADA


Eu nasci entre espinhos e abro-lhos
Deles não me consegui libertar
Derramando lágrimas aos molhos
Em mim ninguém veio a reparar.

 Sou aquela que passa e ninguém vê
Tão frágil como sonho de momento
Em silêncio pergunto a Deus porquê
A razão de tamanho sofrimento.

 Aquela que sorri para esconder
 Tristezas e amarguras da vida
Se chorar a certeza posso ter
Por ninguém seria compreendida.

Passo os dias baixinho soluçando
É duro engolir o sofrimento
Se a outro alguém eu o fosse contando
Seria espalhar flores ao vento.

No mundo há tanta hipocrisia
Também disso bastante me lamento
Por haver aquele que se ria
A custa de tamanho sofrimento.

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