terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CABEÇO GRANDE

Este bonito cabeço
Muito verde e elevado
Há uns bons anos atrás
Por muitos foi explorado

Com achas e cacetes
É que dinheiros ganhavam
P`ra comprar os alimentos 
Que famílias sustentavam.




                                            
A sua enorme Caldeira
Nunca a esquecerei
Os bons e maus momentos
Que nela também passei.

Era ainda bem novinha
Quando o seu solo pisei
Junto com os meus ir mãos
Muitas achas acartei.

UMA HISTORIA  DE GENERUSIDADE

 Era bonito o meu cão
 Que Mondego se chamava;
Certo dia na caldeira,
A má sorte o esperava

Estando junto de nós,
Fortemente ele latiu
E atrás não sei de quê
Muito apressado fugiu.

Passado tão pouco tempo
Caiu num buraco fundo,
Para nós nesse momento
Pareceu a fim do mundo.

Nesse lugar perigoso
Não se podia entrar
Era-nos tão doloroso
Ouvir o cão a ladrar.

Que grande desilusão
Passei dias a sofrer
Julgando que o eu cão
 De fome iria morrer.

 Um homem nosso vizinho,
Que era muito falazão,
Parecia arrogante
Mas tinha bom coração.

Sabendo do sucedido
Ele nos foi procurar
 E fez-se logo oferecido
Para  o meu cão salvar.

Amarrado numa corda
Ao algar ele desceu
Arriscando a sua vida
Pelo cão que era meu.

Este mundo bem precisa
De mais gesto generosos
Que compensem tantos actos
Desumanos e maldosos.

  A história é verdadeira
Termino com gratidão
Ao Amaral da pedreira
O salvador do meu cão.

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