Este bonito cabeço
Muito verde e elevado
Há uns bons anos atrás
Por muitos foi explorado
Com achas e cacetes
É que dinheiros ganhavam
P`ra comprar os alimentos
Que famílias sustentavam.
A sua enorme Caldeira
Nunca a esquecerei
Os bons e maus momentos
Que nela também passei.
Era ainda bem novinha
Quando o seu solo pisei
Junto com os meus ir mãos
Muitas achas acartei.
UMA HISTORIA DE GENERUSIDADE
Era bonito o meu cão
Que Mondego se chamava;
Certo dia na caldeira,
A má sorte o esperava
Estando junto de nós,
Fortemente ele latiu
E atrás não sei de quê
Muito apressado fugiu.
Passado tão pouco tempo
Caiu num buraco fundo,
Para nós nesse momento
Pareceu a fim do mundo.
Nesse lugar perigoso
Não se podia entrar
Era-nos tão doloroso
Ouvir o cão a ladrar.
Que grande desilusão
Passei dias a sofrer
Julgando que o eu cão
De fome iria morrer.
Que era muito falazão,
Parecia arrogante
Mas tinha bom coração.
Sabendo do sucedido
Ele nos foi procurar
E fez-se logo oferecido
Para o meu cão salvar.
Amarrado numa corda
Ao algar ele desceu
Arriscando a sua vida
Pelo cão que era meu.
Este mundo bem precisa
De mais gesto generosos
Que compensem tantos actos
Desumanos e maldosos.
A história é verdadeira
Termino com gratidão
Ao Amaral da pedreira
O salvador do meu cão.
Sem comentários:
Enviar um comentário