Soprava o vento norte
O mar estava agitado
No alto-mar aquele bote
Plas ondas atribulado
E o rude marinheiro
Remava a mais não poder
Contra o mar traiçoeiro
Tão difícil de vencer.
Quando ele julgava
Do pior já ter passado
Novamente pelo mar
Voltou a ser atacado.
Depois de muito lutar
As ondas ultrapassou
E em direcção ao porto
O barquinho deslizou.
Muito ele se esforçou
Para o bote segurar
Por uma jazia esperou
Para no porto entrar.
Quando à terra chegou
De forças já esgotado
Logo ele exclamou
Meu Deus seja tu louvado.
Quem vive do mar salgado
É uma vida de incerteza
Anda sempre arreliado
Pra conseguir pão na mesa.
A vida do marinheiro
É sempre muito arriscada
O mar dá boas saídas
E por vezes más entradas.
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