Mocinha da Aldeia
Humilde
e engraçada
Há sua janela
Muito
concentrada
Afinando
as cordas
Da
sua guitarra.
Um
moço a conquistou
Com
um sorriso belo
Ela
lhe chamou
Pássaro
amarelo
Ele
a convidou
Para
ir passear
Ela
não hesitou
Por
vales e montes
O
acompanhou.
O
sol a raiar
A
brisa ligeira
Que
bonito dia
Há
sua beira
Tudo
lhes sorria.
As flores do campo
Amora silvestre
Ele a comparando
A flor do cipreste.
Com
a guitarra
Que
consigo levou
Linda
melodia
Para
ele tocou.
Com
a melodia
Ficou
emocionado
E
lhe prometia
Ficar
a seu lado.
Que horas felizes
Grandes ilusões
Agitados batiam
Os seus corações
O sol poente
Grandes ilusões
Agitados batiam
Os seus corações
O sol poente
Ao despedir-se
diminui
a chama
Diz
ele tenho que ir
O
dever me chama.
Com
suas promessas
A
fez a creditar
Que
muito em breve
Iria
voltar.
O
tempo passou
sem
ele regressar
A
mocinha triste
Pôs-se
a reclamar.
O tempo passou
To
não regressaste
Pássaro
amarelo
Para
onde voaste?
Senti
saudades
Desse
sorriso belo
Porque
não voltaste
Pássaro
amarelo?