Longos anos já passados
Meus cabelos branqueados
O meu rosto enrugado
Meus passos diminuídos
No coração e na mente
Trago ainda bem presente
O povo de antigamente
Doutros tempos já vividos
tempos que o povo não tinha
Avida facilitada
Desde manhã ao sol por
Tralhavam com ardor
Puxando pela enxada .
Este povo lutador
Humildemente vivia
Em Deu ele confiava
Também sorria cantava
Mostrando ter alegria
Era muito persistente
Alegre e resignado
Mesmo que custe a crer
Conseguiu sobreviver
Sem subsidio do Estado.
O que mais me penaliza
Ao recordar outros tempos
Este povo tão sofrido
Que nos era muito querido
Não terem usufruído
Do conforto que nós temos.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
UM DESEJO...
Eu desejava mais ter
Para a outros ajudar
No meu humilde viver
Sempre tive que trabalhar.
A pouco e pouco lutando
O pão da vida ganhei
Graças a Deus vou dando
Plo pouco que amealhei.
No conforto do meu quarto
Ignorar não consigo
Os Senhores do mundo farto
E os pobres sem abrigo.
Por eles a Deus peço
E pedirei sem cessar
Para que os sem abrigo
Cada qual consiga um lar.
Se é triste pobre ser
E em tudo ter que poupar
Muito mais triste é não ter
Onde a cabeça reclinar.
NO ENTARDECER DA VIDA...
No entardecer da vida
Toda a cor se desvanece
Alua menos brilha
O sol menos aquece.
As estrelas cintilantes
De nós se vão afastando
E o seu bonito brilho
Assim o vão ocultando.
As flores do meu jardim
Já não tem o mesmo aroma
As árvores do meu quintal
Diminuíram a sombra.
Só no meu peito avança
Esta enorme saudade
Do tempo da minha infância
E da minha mocidade.
Tempo que passou ligeiro
Na mente ficou gravado
No entardecer da vida
Ele é muito relembrado.
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