domingo, 20 de março de 2011

ILUSÕES DA INFÂNCIA


Quando eu era pequenina
Era rebelde e traquina
Como outra qualquer criança


No meu íntimo sentia
Uma enorme fantasia
Que m,  enchia d, esperança.


Tudo à volta me sorria,
Até mesmo parecia
Que era feliz toda a gente.


Tanta florzinha a brilhar
No mundo como em altar
Que tivesse Deus presente.


A pouco e pouco crescendo
É que foi compreendendo
Que o mundo não era assim.


Tudo é tão diferente:
Maltratam o inocente,
Há muita gente ruim...


Quando vim entender 
O que o mundo vem a ser
Fiquei tão desiludida.


De que serve acreditar 
No que andam a apregoar
Se é tudo uma mentira?!


Ó, meu Deus, como eu queria 
Que o mundo fosse um dia
Tal qual imaginei:


Em cada rosto um sorriso,
Que não fosse ele um suplicio...
Mas em tudo me enganei.

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