terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

NA TABERNA



Eu entrei numa taberna
Para um bocado passar
Conversar com os amigos
Também as cartas jogar

Estavam tão animados
Muito falavam e riam
E também deves enquanto
A sua pinga bebiam.

Um amigo se aproximou
Com uma bebida fina
E logo desafiou
Vai lá, toma esta pinga.

Para dizer a verdade
Do bom paladar gostei
Por capricho ou por vaidade
Outra pinga eu tomei.

Quando sai da taberna
Embriagado estava
Ao olhar para a parede
Toda ela se deitava.   

Para até casa  chegar
Passei um grande tormento
Parecia que à roda
Andava comigo o vento.

E quando  me deitei na cama
Acreditem, podem crer,
A desgraçada da cama
Desatou logo a correr.

Por tudo quanto passei
Eu fiquei envergonhado
Com taberna e amigo
Há que ter muito cuidado.  

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