quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

NO ENTARDECER DA VIDA...




No entardecer da vida
Toda a cor se desvanece
Alua menos brilha
O sol menos aquece.

As estrelas cintilantes
De nós se vão afastando
E o seu bonito brilho
Assim o vão ocultando.

As flores do meu jardim
Já não tem o mesmo aroma
As árvores do meu quintal
Diminuíram a sombra.

Só no meu peito avança
Esta enorme saudade
Do tempo da minha infância
E da minha mocidade.

Tempo que passou ligeiro
Na mente ficou gravado
No entardecer da vida
Ele é muito relembrado.

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